Olá leitores sem eira, tudo bom com vocês?


Hoje eu vim contar um pouco sobre um livro que acabei de ler, e sério, estou apaixonada! Umas duas semanas atrás recebemos da nossa parceira Karen Alvares (falamos dela aqui) o ebook do seu livro de contos Horror em Gotas. Confesso que adoro o gênero conto e isso por si só já me conquistaria mas o que é esse título, minha gente?
A curiosidade já começa pela capa, nela há "prescrições" como as de um remédio. Segundo a capa a "dosagem" é um conto por dia mas me digam lá: quem é que consegue seguir essa recomendação?
Li em, praticamente, duas tardes.

Sinopse:

“Vou lhe contar uma história, mas você tem que prometer não contar a ninguém. Queime esses papéis.” Horror em Gotas reúne 30 contos de terror, uma gota por dia, um pesadelo por noite, para que você sinta o horror desses personagens na própria pele. Tranque as portas. Apague as luzes. Não olhe para trás. O medo está à espreita e o seu tempo está acabando. Tique. Taque"



PAUSA para comentar a sinopse também: ele é tudo isso que promete mesmo, gente! Se você é uma pessoa medrosa é melhor ler de dia (Confesso que sou uma pessoa corajosa mas não consegui ler de noite, ficava olhando para trás e tinha que dormir de luz acesa... ahaahahaha, micão!) 

Mas voltando....

É um tremendo clichê dizer que um livro é de "tirar o fôlego" mas esse realmente o faz, li algumas partes prendendo a respiração e paralisada de pânico. O livro nos desperta uma agonia por querer terminar o conto logo mas quando chegamos ao final precisamos, obrigatoriamente, de algum tempo para digerí-lo. Não pude deixar de comparar alguns contos aos da autora Agatha Christie, que também usa de espelhos em algumas de suas histórias e já havia me "traumatizado" anos atrás (fiquei uns bons dias sem passar na frente de um depois das 18h). A Karen, no entanto, ao contrário da Agatha os explora um pouco mais, em alguns momentos é possível imaginar que a dimensão do reflexo é mais real do que a refletida e isso por ser essa dimensão muito bem explorada.



Em seus contos também é muito forte a presença e importância das cores, que possuem destaque em sua narrativa, representando muito mais sensações e emoções do que características de um objeto; há no livro, inclusive, um conto chamado "Azul", onde a cor ganha especial destaque e conduz a história [Sem spoiler, ahahahah]. As sensações de sede,  frio e medo que são descritas pelas personagens podem ser sentidas nitidamente, e as situações são narradas com tamanha riqueza de detalhes que ao final do conto você consegue descrevê-lo como se fosse um filme que acabou de assistir ou, se realmente se permitir, uma situação que acabou de viver.



Em minha opinião as primeiras histórias são as mais arrepiantes, senti uma divisão bem sutil com relação aos tipos de terror do início e do final; enquanto as primeiras histórias trazem um terror mais voltado para o paranormal as últimas exploram um pouco mais a maldade humana. Apesar de gostar também desses últimos a metade inicial me deixou mais chocada por sua originalidade e singularidade, fiquei com vontade de ler mais.



Confesso que houve momentos em que o pânico me invadiu de tal forma que quase não consegui terminar a leitura, nesses momentos parava um pouco para descansar lembrando as recomendações já vindas no título do livro: em gotas.


Classificação:

Para comprar Horror em Gotas clique aqui!


Acompanhe a autora nas redes:


Já leu Horror em Gotas? O que achou da resenha? 
Comenta aqui embaixo, vou adorar conversar com você sobre o livro!

XOXO!




Foi divulgada pelo Pottermore, site criado pela autora J.K. Rowling onde fãs da saga podem compartilhar histórias, desenhos e impressões sobre o mundo de Harry, o informe da peça teatral “Harry Potter and the Cursed Child” (Harry Potter e a Criança Amaldiçoada) baseada na inédita história escrita por J.K. Rowling, Jack Throne e John Tifanny. A peça terá duas partes e ainda não foi divulgado qual personagem da série terá sua história contada mas não faltam especulações sobre o assunto. Há quem diga que a peça será transformada em livro, e quem acredite que não será tão épica quanto o fim que já conhecemos mas não há Potterhead que não esteja pirando com essa notícia. A estreia está prevista para Julho de 2016 em Londres.
A arte promocional e um vídeo sobre a peça foram divulgados na tarde de ontem, confira!



O colunista Daily Mail publicou ainda, em seu perfil no twitter, a frase “A oitava história. Dezenove anos depois”, o que que dizer que a história não será um prequel - termo utilizado para se referir a uma obra artística que contém elementos passados no mesmo universo ficcional, ou universo paralelo [...] Podem debruçar-se ou não sobre o mesmo enredo que o trabalho do qual são derivadas. Muitas vezes, explicam o passado que levou aos eventos mostrados na narrativa original, mas, por vezes, as conexões não são explícitas- como muitos imaginaram.
O que achou da novidade? Também está ansioso para saber como será?
Conta pra mim!
XOXO!


Olá leitores sem Eira, tudo certo com vocês?

Do lado de cá está tudo muitíssimo bem e cheio de novidades. Pra começar gostaríamos de agradecer os leitores/blogueiros que aceitaram participar do Desafio Literário do blog e aos que não mandaram suas pretensões ainda mas que manifestaram interesse em participar (ainda dá tempo de mandar, hein gente?) também. Estamos muito animadas com o Projeto e isso tem nos ajudado a colocar mais ordem em nossas leituras além de nos levar a pesquisar sobre novos autores, e foi assim, pesquisando novas leituras que conhecemos a nossa nova parceira Karen Alvares.


Sobre a autora:

Karen Alvares conta histórias para o papel há tanto tempo que nem lembra quando começou.  Autora de Inverso (Draco, 2015), Alameda dos Pesadelos (Cata-vento, 2014) e Dois Lados, Duas Vidas (Cata-vento, 2015), também organizou a antologia Piratas (Cata-vento, 2015) e foi publicada em várias antologias de contos da Editora Andross, Draco e Buriti, além de publicações independentes e revistas. É colunista no blog literário Por Essas Páginas e foi premiada em diversos concursos nacionais. Apaixonada por mundos fantásticos, chocolate e gatinhos, vive em Santos/SP com o marido e cria histórias enquanto pedala sua bicicleta pela cidade.


Sobre suas obras:


         Inverso, Karen Alvares 

E se do outro lado do espelho estivesse a vida que você sempre desejou?
Lá no fundo, Megan não quer ser quem é e nem viver essa vida triste, exatamente o inverso daquela que sempre sonhou para si. Tudo começa com a morte de sua mãe. A sensação terrível de que algo nunca mais vai ser como antes. E não será mesmo. O seu único alento é o carinho da irmã, que a vê como o que gostaria de ser quando crescer.
Mas há um novo mundo do outro lado dos espelhos. Um mundo igual ao seu, só que ao contrário. Um mundo perfeito onde as pessoas que morreram estão vivas e Megan é exatamente a garota que deveria ser.
Entrando nessa realidade pelo avesso, Megan começa uma perigosa busca por si mesma onde o reflexo de tudo que há de ruim tentará detê-la. Enquanto segue em frente ela deverá garantir a segurança das pessoas que mais ama.
Inverso é um romance cheio de suspense de Karen Alvares, autora de Alameda dos Pesadelos. Em um labirinto de escolhas sem poder sequer distinguir a própria imagem, Megan deverá lidar com a perda enquanto descobre quem é a garota que a encara no espelho.

Preço de capa: R$ 29,90 (papel) | R$ 15,90 (e-book)

Links de compra:

Livro físico:
Paypal | PagSeguro | Ou adquira autografado com a autora através do e-mail kvs.alvares@gmail.com.


E-book:

Adicione o livro ao Skoob | Leia o primeiro capítulo.

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Alameda dos Pesadelos, Karen Alvares

Vívian era apenas uma mulher solitária, com uma vida normal, presa em sua rotina sem graça, até a noite em que presencia um acidente. A partir daí seu pesadelo começa; ela passa a ter visões de um homem que conheceu no passado e desejava nunca mais encontrar. E o pior: ele quer vingança. 
Até que ponto um pesadelo é fruto da imaginação? Vívian descobre que o limite entre a alucinação e a realidade é tão pequeno que a loucura está a apenas um passo de distância e o pesadelo pode estar escondido na nossa mente, como um monstro à espreita, esperando sua chance de despertar. E para escapar do seu horror particular, Vívian precisará entender quais foram seus erros. E finalmente aceitar a própria culpa.

Preço de capa: R$ 34,90 (papel) | R$ 14,90 (e-book)

Links de compra:


Livro físico:
Livraria cultura | Mercado Livre - ReisBookStore | Ou adquira autografado com a autora através do e-mail kvs.alvares@gmail.com

E-book:

Adicione o livro ao Skoob | HotsiteLeia o primeiro capítulo.


 Em breve resenha dos livros dela aqui no blog!
                               


Olá, pessoas! Como vão vocês?

Como a Adri falou aqui, meu notebook quebrou e até agora não consegui nem saber qual é o problema...
Mas enquanto isso, estou adiantando alguns assuntos para posts futuros e também a leitura para o nosso Projeto Literário. E é sobre ele que eu venho falar hoje! Finalmente terminei de ler o meu primeiro livro do Desafio (o item 35 - Um livro com números na capa), O Código dos Justos.

Dois assassinatos em extremos opostos dos Estados Unidos: um nas ruas do submundo de Nova York, o outro nas matas de Montana. Uma série de assassinatos em cada canto do globo, das superpovoadas favelas da Índia às prístinas praias da Cidade do Cabo. Não pode haver uma ligação entre eles. Pelo menos é o que acredita Will Monroe, um jovem repórter do New York Times, até a manhã em que sua mulher é seqüestrada. Os que a mantêm em cativeiro parecem dispostos a matá-la sem hesitação. Desesperado, Will segue uma trilha que o leva a uma misteriosa seita — fervorosos seguidores de uma das mais antigas crenças da Humanidade. Terá de desvendar múltiplas camadas de misticismo e antigas profecias, desenterrar os enigmas do fundo do Antigo Testamento. Até descobrir o segredo que dizem ter dado vida ao mundo por centenas de anos, um segredo do qual talvez dependa o destino da Humanidade.

Código dos Justos começa com um ótimo ritmo, nos prendendo desde a primeira página quando apresenta o protagonista Will. E não demora para que ele investigue o seu primeiro caso de homicídio para poder escrever a tão sonhada matéria de primeira capa. Esse crime nos chama atenção por ter características anormais e é justamente por isso que Will faz de tudo para descobrir o que tem de tão incomum.
Mas apesar de bom início, a leitura começa a ficar cansativa, a história parece não ter progresso junto com a investigação do jovem Monroe e a ação que nos é prometida no começo não aparece. Confesso que fiquei um pouco frustrada, principalmente porque foi muito comparado ao "Código Da Vinci", livro que me fez ficar sem respirar em muitas partes de tão alucinante que é.


PORÉM depois de algumas boas páginas sem muita emoção, finalmente chega o que esperei o livro todo e que adoro: muito mistério, suspense e ação! E a partir daí me senti com vontade de devorar o livro (não literalmente, viu?) e acabar em 5 minutos para descobrir tudo! A leitura ficou prazerosa e sem perceber já estava acabando. E sabem aquelas partes chatinhas? Pois bem, eram muito importantes para o desfecho de grande segredo do livro. Por isso, quando for ler é bom ficar atento a todos os detalhes.
Enfim "O Código dos Justos" é um ótimo livro para quem gosta de muito mistério, investigação e finais com grande reviravolta. Além de ser uma fonte de informação sobre a religião judaica, da qual eu não sabia quase nada, assim como o mundo "oculto" dos hackers.
E vocês em nenhum momento ficaram curiosos sobre o porquê de ter um enorme número 36 na capa? O segredo está no livro, LEIA! 

Classificação:





Aqui estou eu, quase três anos do curso concluídos e uma montanha de expectativas alheias sobre meus ombros, um poeta favorito que me deixou um mundo ainda cheio de verdades pra contar e o sonho de apertar as mãos de um sujeito que, apesar de admirar, tenho medo. Pra olhar cara a cara e perguntar: Você estrutura seu texto em parágrafos e os escreve separadamente como eu? Revisa e refaz o começo todas as vezes sempre achando que falta melhorar algo ou é do jeito que imagino dando bananas para todas essas regrinhas formais de estruturação de texto e blá blá blá?

Me conta aqui, também tem receio a respeito das reações que suas palavras agrupadas, tão despretensiosamente, provocarão? 
Quero saber, eu não aceito ser assim! Vontade mesmo eu tinha era de escrever romances, aos montes! "Leva aí, quem quer!" Ser aquele que simplesmente escreve, sem se preocupar muito com os termos e essa coisa boba de coesão ou coerência, que é pra história fluir melhor, sem esses detalhes em que ninguém repara. Mas essa audácia ainda não tenho, confesso que essa coragem é o que me falta, ensaio minhas histórias e meus personagens em cada pequeno conto e confesso, vaidosamente, que conquisto mais leitores do que pretendo. E talvez esse seja o sinal.

Vai ver não é nada como eu penso e estou pecando feio ao romantizar esse processo de escrita imaginando sempre uma caneca de café ao lado e uma música instrumental ao fundo, logo eu, que tenho escrito cada vez mais ao som de Taylor Swift e me torturado com uma caneca cheia d'água ao lado que é pra dar credibilidade ao processo. Talvez meu erro esteja aí.

Vontade mesmo eu tinha era de libertar minhas palavras, acabar com essa maldição que é achar que o texto está clichê ou modernoso demais, de descobrir minha escrita, de seguir o que o Manoel declarou tão abertamente sobre torcer as palavras como eu quiser e não ser retorcida por elas. Afinal, se eu não fizer, quem fará por mim? Quero olhar aquela gota de chuva dormindo na folha e chamar de lágrima, ninguém ia me impedir. Dizer o que quiser sobre mim mesma e mentir meu nome, de repente eu sou Laura, Catharina, Maria, Clara, Joaquina ou qualquer uma. Quem me negará o direito de ser outra? De me reescrever e intitular como quiser? Ser uma poesia mal escrita que de tanto inovar acaba por se perder do significado principal? Quem me negará?

Só quero estar bem longe de ser esse dicionário ambulante que chega nas rodas de conversas pra inibir e podar aquele bate-papo descontraído da galera. Não ser aquela que abandona os escritores "água-com-açúcar" só por ele não ser bem visto pelos colegas. Ou amarrar tão bem um texto a ponto de o nó principal ficar tão apertado que deixa de existir. 
Quero saber quem me negará, com esses três anos de experiência ou com nenhum, o direito de ser grande coisa ou ser eu mesma.




Olá leitores do Crônica,

O post de atualização semanal está saindo muito atrasado então resolvemos fazer mensalmente, pois assim sem dúvida conseguiremos organizar todos os próximos passos. Essa semana recebemos as pretensões de leitura do leitor e também blogueiro Felipe Duarte, do Blog De Olho na Leitura. O Felipe não fez alterações na lista e já decidiu o que irá ler para completar cada desafio.

Pretensões de leitura

Felipe Duarte - De Olho Na Leitura

1. Um livro com mais de 500 páginas; - A Guerra Dos Tronos
2. Um livro com menos de 150 páginas; - O Pequeno Príncipe
3. Um livro clássico; - Alice
4. Um livro na lista dos Best-Sellers; - Crepúsculo
5. Um livro publicado esse ano; - Selva de Gafanhotos
6. Um livro publicado em 2003; - Gregor O Guerreiro da Superfície
7. Um livro escrito por alguém com menos de 30 anos; - Blasfêmia
8. Um livro que foi adaptado para filme; - As Vantagens De Ser Invisível
9. Um livro escrito por uma mulher; - Assassinato No Expresso Do Oriente
10. Um livro escrito por um ator/atriz famoso(a); - Minha Mãe é Uma Peça
11. Um livro com azul na capa; - A Marca de Atena
12. Um livro que se passa no Brasil; - Iracema
13. Um livro que se passa no exterior onde você deseja ir; - Cidade dos Ossos
14. Um livro recomendado por um amigo; - Paraíso
15. Um livro que algum parente seu ama; - A Moreninha
16. Um livro para acabar em um dia; - Diário de um Banana
17. Uma série/saga, ou um livro que finalize uma; - Para Onde Ela Foi?
18. Um livro que se passa no futuro; - 172 Horas Na Lua
19. Um livro pra chorar; - A Culpa É Das Estrelas
20. Um livro que se passa no inverno; - Deixe a Neve Cair
21. Um livro que você não conseguiu terminar; - O Cortiço
22. Um livro que muitas pessoas querem uma continuação; - O Doador de Memórias
23. Um livro que você não gostou mas vai tentar lê-lo novamente; - O Alienista
24. Um livro que você acabou de comprar; - As Crônicas de Nárnia: Volume Único
25. Um livro com dourado na capa; - Manual do Novato 101
26. Um livro de capa dura; - Laranja Mecânica: Edição 50 Anos
27. Um livro com temática social; - Racismo Em Mente
28. Um livro emprestado; - Arquivos Dos Semideuses
29. Um livro de um autor que você nunca leu; - Joyland
30. Um livro escrito por alguém que você conhece; - Sofia
31. Um livro que é citado em outro livro; - Peter Pan
32. Um livro biográfico; - Muito Mais Que 5 Minutos
33. Um livro de contos; - Contos Negreiros
34. Um livro sobre a história do Brasil; - Brasil Uma História
35. Um livro com números na capa; - O Teorema Katherine


Gostaríamos de avisar nesse post também que agora a nossa pequena estante Skoob de leitura fica aqui do lado na barra lateral, nela vocês podem conferir quais as próximas resenhas que aparecerão por aqui, que tal?
Fechamos também uma parceria com a Renata Varela, autora do livro Paris no Dia dos Namorados, que já resenhamos aqui, e em breve teremos mais indicações e resenhas de livros da Renata.
Gostaram das novidades?

Lembrando que os leitores que desejarem participar do Desafio Literário devem nos mandar um e-mail com suas pretensões de leitura e nós publicaremos mensalmente as propostas e os links dos participantes.
Vem com a gente nesse desafio!

                            




Olá leitores, 
Hoje vim falar sobre o livro Paris no Dia dos Namorados da autora Pernambucana Renata Varela. 
A Renata entrou em contato comigo a um tempo atrás e estou postando a resenha bem atrasada por conta do período de provas da faculdade. Desculpa, Rê! 

Sobre a autora:


Renata Varela, Recife-PE, 1996. Escritora e, antes de tudo, leitora. Fã de coisa boa: bons livros, bons filmes, boa música e um bom e quente café. Busca inspiração nas coisas mais bonitas da vida — como os Beatles — e acredita que tudo o que precisamos é de amor. E bom humor. [...] Sonha em viajar o mundo, ser reconhecida pelo seu trabalho e ter três filhos, sendo dois gêmeos. Acredita na realização desses sonhos e que o segredo de tudo está no pensamento positivo.

Sinopse do livro: 



Quando vi o título do livro da Renata me interessei imediatamente em ler pois imaginei que se tratasse de um livro de romance adolescente com os quais me identifico tanto, mas ele me decepcionou. Não no sentido comum da palavra de não atingir as expectativas, mas no sentido de superá-las pois não se trata apenas de um romance lindo que se passa em uma cidade incrível, é mais do que isso, é uma história de amizade verdadeira e lealdade. O livro conta a história de Lucy Rigby, uma jovem que viaja para a cidade de Paris com sua colega de trabalho e amiga Alice para fotografar e entrevistar pessoas com o objetivo de colher dados para escrever uma matéria sobre o Dia dos Namorados para a revista em que trabalha. Logo nos primeiros capítulos a protagonista - que é também a narradora - nos conta sobre suas péssimas experiências com relacionamentos em geral e sua quase "tradição" de passar o Dia dos Namorados sozinha, sempre

Sua amiga Alice é o seu oposto, extremamente comunicativa e desinibida e faz o maior sucesso com os rapazes, suas qualidades são tão bem descritas pela Lucy que é possível imaginar exatamente como ela é e quem seria a minha amiga Alice na vida real. Ao longo do romance, no entanto, temos a oportunidade de conhecer um outro lado da Alice que ela tanto se esforça em esconder (mas isso só lendo o livro para descobrir!). Quando elas finalmente chegam à Paris, Lucy conhece Paul, Martin, Ludi, Mari e Rachel, um grupo de nova iorquinos que passavam alguns dias em Paris. Eles se dão bem imediatamente e, apesar do  constantes constrangimentos de Lucy, eles parecem aceitá-la na hora. Já a relação entre Paul e Lucy vai se desenvolvendo de forma diferente, em pouco tempo eles já estão se divertindo muito juntos, de uma maneira diferente dos outros, como um casal. Ao longo dos dias em que passam juntos Lucy e Paul fazem passeios e programas a dois e com os amigos - Lucy apresenta Alice ao grupo e todos se divertem jogando True American - e a relação é percebida cada vez mais íntima e verdadeira.

Durante a viagem, no entanto, acontecem alguns imprevistos e, devido a esses acontecimentos - você deve ler o livro para saber quais são, eu não vou dar spoiler :D - Alice e Lucy quase não conseguem reunir material suficiente para a matéria. Com a proximidade do fim da viagem Lucy se vê angustiada e se perguntando sobre o futuro de seu relacionamento com Paul ao fim desse período em Paris. Despertando nossa curiosidade e nos contando uma história de tirar o fôlego a Renata nos entrega esse romance lindo que fala predominantemente sobre relacionamentos, seja ele entre namorados, amigos ou família. O livro nos conta essas histórias enquanto descreve também costumes e cenários parisienses e isso só faz aumentar esse desejo que alimentamos de descobrir, finalmente, como é Paris no dia dos namorados.



Classificação:


Acompanhe as novidades sobre o livro nas redes:

Até a próxima resenha!
XOXO!

Esse post foi escrito para o Diário de Casamento.




Estou aqui hoje pra falar sobre um livro muito diferente dos que costumo ler: o Contos Negreiros de Marcelino Freire.
Trata-se de um livro de contos e por trazer a questão do negro e da desigualdade social foi escolhido para representar o item 14 do Desafio Literário, um livro com temática social. Ainda não havia lido nenhum livro de Marcelino mas já conhecia alguns de seus contos. Marcelino é um escritor brasileiro e não tão conhecido pela grande maioria das pessoas e por isso foi um desafio extremamente interessante e o livro figura agora, com certeza, entre os livros de contos que indico.

Por se tratar de um livro de contos é um pouco difícil resenhar, por isso preferi deixar algumas curiosidades sobre as características e escrita do livro, é mais justo visto que cada conto provoca no leitor uma reação ou emoção diferente. Ele é um livro super rápido de ler, como o jornalista Xico Sá prefacia "O cabra mal começa, acabou-se [...] A gente lê voando, priu, num sopro. É porrada mas sem ser chato"; não se engane, leitor, você pode lê-lo de várias formas mas não pode ignorar a temática central a qual Marcelino se dedica, a vida miserável que muitos negros continuam a levar, ainda nos dias atuais, e aí está a importância da temática social da obra, seu caráter de denúncia.



O autor escreve suas histórias em um ritmo e rima tão hipnotizantes que li todo o livro no caminho da faculdade pra casa, e li alguns de seus contos mais de uma vez, por ter me encantado tanto que precisava contagiar outras pessoas, por isso li para outros e como imaginava também os encantei, ou melhor, o Marcelino os encantou. O Johnattan, a Vaniclécia, o Célio, o Zé, a Totonha, a Yamami e tantos outros personagens que nos contam diferentes histórias de vidas em poucas páginas não deixam que terminemos essa leitura da mesma forma que começamos e por isso a nota para o livro Contos Negreiros é a maior que poderia dar, com louvor!


Classificação: 

Até a próxima resenha!
XOXO!




Desde que começamos o Desafio Literário ficamos devendo um post explicando as nossas próximas leituras, ao contrário do que a maioria pensa nós não decidimos os livros já na decisão dos itens, fomos escolhendo e inserindo temas que achamos que seria legal e essa semana decidimos três dos próximos livros que leremos:

Adriana:



8. Um livro que foi adaptado para filme: Uma Carta de Amor - Nicholas Sparks


14. Um livro recomendado por um amigo: Dexter, a mão esquerda de Deus - Jeff Lindsay


27. Um livro com temática social: Contos Negreiros - Marcelino Freire


Lara:


7. Um livro escrito por alguém com menos de 30 anos: Suicidas - Raphael Montes



34. Um livro sobre a história do Brasil: 1808 - Laurentino Gomes



35. Um livro com números na capa: O Código dos Justos - Sam Bourne